Quando foram inseridos os livros Apócrifos da Bíblia

 

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Os livros apócrifos da Bíblia são aqueles que não são considerados canônicos pelas principais denominações cristãs, mas que foram incluídos em algumas tradições bíblicas. Algumas curiosidades sobre esses livros incluem:


Origem: A maioria dos livros apócrifos foi escrita entre 200 a.C. e 100 d.C., e são considerados escritos pseudepigráficos, ou seja, atribuídos a autores que não os escreveram.


Inclusão na Bíblia Católica: Alguns dos livros apócrifos foram incluídos na Bíblia Católica, como Tobit, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc e os três livros de Macabeus.


Conteúdo: Os livros apócrifos contêm histórias e ensinamentos que não são encontrados nos livros canônicos da Bíblia, como histórias sobre os pais dos profetas e relatos de visões e sonhos.


Ensinamentos: Alguns dos ensinamentos encontrados nos livros apócrifos são considerados por alguns como tendo influência no desenvolvimento do pensamento judaico e cristão, como a ideia do juízo final e a importância da oração e da caridade.


Rejeição: Algumas denominações cristãs, como os protestantes, rejeitaram esses livros como não tendo autoridade divina e não sendo inspirados pelo Espírito Santo.


Estudos: Ainda hoje os livros apócrifos são estudados como fontes importantes para entender as crenças e a história da religião judaica e cristã na época em que foram escritos.


CONCÍLIO DE TRENTO


Os livros apócrifos foram incluídos na Bíblia Católica a partir do Concílio de Trento, realizado entre 1545 e 1563. Durante esse concílio, a Igreja Católica definiu oficialmente os livros que seriam considerados canônicos, ou seja, autorizados para uso na liturgia e para ensino da doutrina.


Durante o Concílio de Trento, os livros apócrifos, juntamente com os livros canônicos, foram examinados e debatidos pelos bispos e teólogos presentes. 


Após esse processo, a Igreja Católica decidiu incluir os livros apócrifos na Bíblia, mas especificou que eles não possuem a mesma autoridade que os livros canônicos. Eles podem ser lidos, estudados e usados na liturgia, mas não são considerados inspirados pelo Espírito Santo.