O segredo para fazer fotos profissionais

segredo para fazer fotos profissionais


Conhecendo os segredos das fotos e câmaras


A CÂMARA BÁSICA


O mecanismo básico da fotografia é conhecido há mais de mil anos, baseando-se no princípio da câmara escura: numa das paredes de um quarto escurecido abre-se um pequeno orifício, que permite a entrada de luz. Na parede oposta, projeta-se então a imagem de uma cena profusamente iluminada, situada no exterior. Por volta do século XVI.


FONTE DE LUZ E ASSUNTO


Fonte de luz – o sol, uma lâmpada elétrica ou mesmo uma vela – sempre é necessária para iluminar o tema, numa fotografia. Lembra-se de que fotografia significa “escrever com a luz”.


OBTURADOR


É um dispositivo do tipo “liga – desliga”, que permite escolher o momento exato de tirar uma fotografia e controlar o tempo total em que a luz deve indicar sobre o filme. Há dois tipos principais: o de anel, formado por lâminas finas de metal, que pode localizar-se entre o diagrama e a lente.


DIAFRAGMA


Quase sempre se localiza no interior da objetiva, entre as lentes. O diafragma funciona como a íris humana. Ao variar seu diâmetro pode-se controlar a quantidade de luz que entra na câmara, e portanto a claridade da imagem.


TIPO DE CÂMARAS:


- Paralax

- Monorreflex


O tipo Paralax está dividida em dois campos de visão óticos:


• O primeiro é por onde você vai ver o objeto.


• O segundo é por onde a máquina vai registrar a imagem do filme.


Ex.: Uma máquina que tem foco direto sem regulagem.


O tipo Monorreflex tem o mesmo campo de visão até a lente. 


A câmara fotográfica está dividida em duas partes:


CORPO e LENTE


O Corpo da máquina está dividida em:


INTERIOR E EXTERIOR.


O INTERIOR é composto de : Prisma, Espelho, Cortina, Fotômetro e Telêmetro, que juntos formam uma ordem de operação para o registro da imagem no filme.


O EXTERIOR é onde está o sistema de operação para o registro da imagem no filme.


O EXTERIOR DA CÂMARA


A maior parte das câmaras 35mm, possui um número impressionante de controles em forma de botões, alavancas, anéis e outros. Todos eles são fáceis de usar quando é compreendida com clareza suas funções.


OS CONTROLADORES BÁSICOS SÃO:


1. Anel de Diafragma

2. Anel de Focalização


Anel de diafragma – O controle de abertura geral, é feito através de um anel situado nas superpostas, abrem-se ou fecham-se para controlar a quantidade de luz que entra na lente. 


O anel de controle do diafragma fica mais próximo do corpo da câmara. A abertura é indicada geralmente pela letra “F” ou pontos a escala padronizada é: 1.4, 2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16 e 22.


Observações: Número maior, menor abertura; número menor, maior abertura.


Anel de Focalização – Conforme a objetiva é deslocada para frente ou para trás, o conjunto dos elementos ópticos focalizará a imagem nítida. O anel de focalização fica mais à frente da lente. Nele aparecem duas escalas que indicam metros (M) e pés (FT), à distância entre câmara e motivo.


Geralmente uma objetiva é normal pode ficar de meio metro até a uma distância maior que o olho pode alcançar, ou seja, o infinito, que é indicado pelo símbolo ().


OS OUTROS CONTROLES


3. Anel de Velocidade

4. Botão de Disparo

5. Alavanca de Disparo Retardatário

6. Alavanca de Transporte do Filme

7. Contador de Pose

8. Botão de Retorno do Filme 

9. Trava de Liberação

10. Indicador de Sensibilidade (ISO)

11. Contato para Cabo de Flach

12. Sapato para Flach


Controle de Velocidade – Pode ser um anel em volta da objetiva (lente) ou um botão sobre o corpo da câmara. As velocidades são indicadas pelas marcas 1.000 500, 250, 125, 60, 30, 15, 8, 4, 2, 1 e B. 


Quase todos representam frações de segundos 1/1000, ½ . O número 1 indica segundo. Se a máquina é regulada em “B”, o obturador permanecerá aberto o tempo que pressionar o botão de disparo.

Botão de Disparo – Fica localizado na parte superior da câmara ou, lugar em facilmente acionado pelo indicador da mão direita. Quase todos os botões são rosqueados, para permitir o uso de um cabo propulsor, acionado à distância, estando a câmara em tripé.


Alavanca de Disparo Retardatário – Permite retardar o disparo de 8 a 10 segundos permitindo o fotógrafo incluir-se na foto, fica localizado na frente ou em cima da máquina, dependendo do modelo.


Alcance de Transporte do Filme – Está localizada na parte superior à direita, acionada a alavanca um novo pedaço de filme virgem sai da bobina e fica em posição para receber uma nova foto.


Contador de Poses – É o número de fotografias, fica localizado na parte superior à direita da câmara.


Botão de Retorno do Filme – Usado para fazer voltar o filme à bobina original, para fazer esta operação deve-se levantar a manivela de retorno rápido puxando-a para cima.


Trava de Liberação – Está localizada na parte de baixo da câmara e tem como finalidade travar o filme quando em uso e liberar o seu término para retorna-lo a bobina.


Indicador de Sensibilidade (ISO) – O indicador de sensibilidade tem por finalidade registrar a sensibilidade do filme que está sendo usado. A sua localização varia de câmara para câmara.


Sapato para Flach – Está localizado na parte superior da câmara onde será colocado o flach. Algumas máquinas trazem o contato de flach onde se poderá ser colocado um cabo de outro flach. 


CARREGAMENTO DA CÂMARA


Recomendações:

1. Registrar no mercado de sensibilidade qual ISO. Colocar na tampa da máquina, onde fica o suporte para identificação do filme.


2. Levantar a manivela de retorno rápido e puxe o botão de retorno para destravar a tampa traseira.


3. Aberto a tampa traseira, coloque o filme ao lado esquerdo da câmara, não esquecendo da posição de encaixe correto da bobina com abertura de saída do filme para a direita.


4. Prenda a bobina baixando o botão de retorno rápido, girando até sentir o encaixe.


5. Puxe um pouco o filme e encaixe nas engrenagens de tração e prenda a ponta no carretel da câmara.


6. Por questão de segurança, certifique-se de que o filme ficou preso no carretel. É conveniente avançar um ou dois quadros até que as perfurações se encaixe nas extremidades.


7. Feche a tampa da câmara. Para climinar a folga do filme, gire cuidadosamente o botão de retorno no sentido dos ponteiro do relógio até sentir uma ligeira resistência.


8. Quando estiver usando a máquina, verifique o botão de retorno a cada vez que você avançar ele deve girar contrário ao dos ponteiros do relógio.


9. Termine o filme, acione a trava que libera o retorno do filme (botão na parte de baixo da máquina).


10. Desdobre a manivela no botão de retorno e gire-a devagar no sentido dos ponteiros do relógio, para enrolar o filme e sua bobina original. Abra a tampa e tire a bobina da máquina.


IDENTIFICAÇÃO DAS FORMAS FORMA é o contorno básico de um objeto. É a primeira coisa que se percebe numa fotografia. Para se conseguir a definição de uma forma em determinados tipos de fotografias, deve existir o contraste entre o objeto e o fundo para se definir a forma.


1º Exemplo: Eclipse do sol mostrando a silueta de uma escultura contra o céu.


2º Exemplo: A luz refletida por trás de uma pessoa, deixará ver as linhas do seu corpo mostrando as suas formas.


Linhas: Mostram direções e distâncias, escrevendo os contornos das formas e definem limites. As linhas são de grande importância, leva o observador aos detalhes interessantes de uma foto. 


As linhas têm suas definições para o maior aproveitamento na profundidade de campo, onde define com mais detalhes o objeto fotografado. Os limites podem ser bruscos trazendo linhas bem definidas de fácil reconhecimento, e as linhas curvas são sensações de suavidade e beleza. As linhas sugerem a direção de força ou ação.


ORDEM DE PADRÃO


São imagens que intercaladas em pequenos espaços formam a harmonia entre os objetos numa fotografia.


Muitas vezes os padrões transmitem sensações fortes de um tema, além de dar harmonia e unidade à foto.


Os padrões podem ser naturais ou feitos pelo homem.


Exemplo: Um conjunto de bicicletas estacionadas em um mesmo local e alinhadas.


REGISTRO DE TEXTURA


A textura estimula o nosso sentido de tato, revela a natureza da superfície.


A textura trás as características táteis dos objetos, onde sentimos suas tridimensionalidade.


A definição de textura na imagem depende do ângulo, iluminação e profundidade de campo.


A textura é mais comum em trabalhos de close como também à distância.


Exemplo: Uma maneira cortada por um machado. Uma paisagem de árvores onde suas folhas caídas ao chão formam um tapete.


IDENTIFICAÇÃO DA DIMENSÃO E ESPAÇO


Numa composição fotográfica a dimensão e o espaço são versão plena da realidade.


Como referências procuramos informações visuais que ajudem a determinar tamanhos e proporções dos objetos da cena.


Exemplo: Uma montanha gigantesca com alpinistas destacados pelo ponto de vista no topo da montanha.


REGULAGEM DA EXPOSIÇÃO 


Quando você escolhe o assunto a ser fotografado deverá prever, com a maior precisão possível o tempo de exposição e o diafragma que deve ser usado.


O meio mais fácil preciso de determinar estes elementos é com utilização do FOTÔMETRO.


Fotômetro: Aparelho destinado para medir a luz.


TIPOS DE FOTÔMETROS QUÍMICO E ELÉTRICO


Os materiais sensíveis, filmes e papeis fotográficos, exigem que uma quantidade certa de luz seja fornecida, sem que o escurecimento resultante não será o ideal qualitativamente com apenas uma certa tolerância chamada LATITUDE DE EXPOSIÇÃO.


Se a combinação entre o diafragma e o obturador não for correta, teremos uma SUBEXPOSIÇÃO ou uma SUPEREXPOSIÇÃO.


SUBEXPOSIÇÃO – É a insuficiência de luz onde o negativo revelado mostrará apenas os pontos mais iluminados.


OBSERVAÇÕES NAS CÓPIAS EM PAPEL


A cópia em papel aparece escura não sendo revelados os detalhes da sombra.

Quanto menor a sensibilidade do filme, menor a latitude, e por consequência maiores serão os erros.


SUPEREXPOSIÇÃO – É o excesso de luz, o negativo aparecerá denso ou torrado. O uso do revelador suave a diminuição do tempo pode corrigir parcialmente esse erro. Não podemos esquecer a importância do diafragma e do obturador.


DIAFRAGMA – Sua função é controlar a intensidade da luz desejada conforme a leitura do fotômetro.


OBTURADOR – Regula o tempo de luz.


FILTROS – São lâminas de vidro ou gelatinas coloridas colocadas adiante ou por trás das objetivas, com a finalidade de modificar a luz que chega até a superfície sensível (filme)


1. FILTRO: POLARIZADOR 

CORREÇÃO DE COR

PRETO E BRANCO

ESPECIAIS 

CAMPO DIVIDIDO


O filtro polarizador é complemento versátil, trabalhando com filmes preto e branco ou coloridos, tem muitas aplicações; reduzir reflexos, escurecer um céu azul, penetrar a névoa atmosférica além de tornar as cores mais ricas.


A luz refletida por superfícies são metálicas, como o vidro ou a água, ficam polarizadas, isto é, tem um único plano de vibração. 


Quase sempre o fator de um filtro polarizador é de 2,5 o que significa que você deve aumentar a exposição em um ponto e um terço. Um filtro polarizador não elimina reflexos em superfícies metálicas, inclusive de espelhos, que tem revestimentos metálicos por trás.


2. FILTROS DE CORREÇÃO DE COR


Os principais filtros para essas correções são amarelados ou azulados e chama-se de filtro de conversão de cor. Existem dezoito (cerca de 18) filtros de cor. A maioria dos fotógrafos precisam de apenas dois filtros 85B e 80A


AÇÃO DE ALGUNS FILTROS


• VERDE - Clareia o verde, escurece vermelho e o alaranjado e também um

pouco azul.

• AZUL - Escurece o vermelho e o amarelo, clareia o azul.

• AMARELO - Clareia o amarelo e o alaranjado, escurece o azul.

• ALARANJADO - Clareia o alaranjado e o vermelho, escurece o azul e o verde.

• VERMELHO - Escurece o azul e o verde, clareia o vermelho.


3. FILTROS PARA FILME PRETO E BRANCO


São usados para fotografia artísticas ou técnicas, modifica certas cores para obter efeitos especiais.


4. FILTROS COLORIDOS PARA EFEITOS ESPECIAIS Para efeitos de paisagens.


5. FILTROS DE CAMPOS DIVIDIDO


Permite acrescentar um interesse especial a muitas cenas. 


ILUMINAÇÃO


Tipos de luz: Natural (Luz do dia)

 

ARTIFICIAL (Luz do flach)


ILUMINAÇÃO NATURAL


A luz natural é irradiada pelo sol, que através de seus raios ilumina a terra. Em cada parte do planeta, durante 12 horas o sol varia sua intensidade conforme o movimento da terra.


No período das 8 horas da manhã às 15 horas da tarde a intensidade de luz é o ideal para trabalhos fotográficos de qualidade.


Sabendo-se que a luz é a base para trabalhos fotográficos, é preciso saber como se posicionar de conformidade com a direção da luz e a localização do motivo a ser fotografado.


COMO SE POSICIONAR


1. O motivo deve estar de frente para luz natural.

2. O fotógrafo deve estar de costas para a fonte de luz.

3. Quando o motivo não puder ser deslocado, utilize acessórios para corrigir o excesso ou a deficiência de luz, com o uso de filtro polarizador, conversão ou de correção.

4. Antes das 8 horas da manhã ou após às 15 horas, deve-se usar filtro de correção para evitar um tom amarelado na fotografia.

5. Tenha sempre a preocupação de escolher a abertura do diafragma correto, conforme a condição de luz natural existente no momento de fotografar.

6. Num dia de céu limpo com luz natural, com intensidade, deve-se utilizar aberturas menores para se obter uma boa profundidade de campo (22, 16 ou 11).

7. Se o dia estiver nublado deve-se utilizar aberturas médias ou lugares com sombras (11, 8 ou 5.6).


TABELA DE NÚMERO GUIA 


ISO/ 1 1.5 2.5 3.5 5 7

100 16 11 8 5.6 4 2.8

200 22 16 11 8 5.6 4

400 32 22 16 11 8 5.6

1000 45 32 22 16 11 8 


Os guias para alguns flashes às vezes super estimam a potência destes aparelhos por isso é uma boa ideia fazer o seu próprio teste de números guia.


Sugestões:


Carregue a câmara com o filme para slides de sensibilidade média (100 ISO), coloque o flach e monte a câmara sobre de tamanho normal, ponha então uma pessoa sentada a três metros da câmara.


Faça a primeira fotografia usando o diafragma indicado pelo dia calculador do flach para a sensibilidade do seu filme e à distância de 3 metros.


Sempre que testar um flach utilize o procedimento de registrar a imagem do modelo colocando em sua mão uma folha de papel com o número do diafragma escrito onde você terá o registro na fotografia nas condições de luz registrada no ambiente.


CONTROLE DE EXPOSIÇÃO (Distância X Flach)

ISO/ASA ( )

Metro 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 5.5 6 6.5 7 7.5 8

Abertura

ISO/ASA ( )

Metro 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 5.5 6 6.5 7 7.5 8

Abertura


SINCRONISMO


De flashes, é uma sequência em que vai estar sendo utilizado vários tipos de flashes, interligados por cabos ou utilizando do foto célula (acionados em um só tempo).


GRANULAÇÃO


O fator que determina a sensibilidade do filme. Nitrato de prata aglomerado em emulsão = grãos. Os grãos aglomerados formam a imagem negativa.


OBJETIVAS


TIPOS DE OBJETIVAS:


NORMAL – Tem uma distância focal de cerca de 50mm. É a mais versátil das objetivas, produz uma perspectiva natural para motivos que vão do retrato à paisagem. 


TELEOBJETIVAS


De distância focal longa, tem a propriedade de trazer para perto a imagem de um objetivo colocado à distância. Na medida em que a distância focal se alonga outras modificações interessantes ocorrem na imagem, por exemplo, o ângulo e a profundidade de campo diminuem, há uma mudança na perspectiva.

 

As teleobjetivas mais poderosas com distância focal de 180mm ou mais tem aplicações mais específicas, requerendo iluminação mais precisa.


GRANDES ANGULARES


Objetivas que cobrem um ângulo de mais de 60 graus. Deverão ser usadas quando desejarmos abranger um grande campo de visão. As fotos obtidas a pequenas distâncias resultam em grandes distorções com agigantamento dos planos mais próximos. As maiores grandes angulares, “chamadas de olhos de peixe” registram tudo num ângulo de 180 graus mais que o olho humano.


OBJETIVAS “ZOOM”


Não se limitam a uma única distância focal, são dotadas de um conjunto de elementos ópticos deslocáveis, o eu torna possível qualquer distância focal dentro de certos limites. Ao gira-lo você amplia ou reduz a imagem. Existem objetivas zoom com diferentes faixas de distância focal; de 70 a 80mm até 200 milímetros ou mais.


VANTAGENS: Permite você regular a proximidade de um motivo sem necessidade de você trocar a objetiva, ou mudar de lugar, além de dar acesso a uma grande variedade de distâncias focais não convencionadas.


OBJETIVAS ESPECIAIS


Foca de perto um objeto pequeno, obtendo uma imagem quase de tamanho natural.